Um dos grandes pilares para o desenvolvimento social e econômico do Brasil é o setor de eventos e turismo. De acordo com os estudos mais recentes da Fundação Dom Cabral, os impactos que esses setores possuem no meio econômico são evidentes, impulsionando, direta ou indiretamente, 571 atividades. Além de serem responsáveis por 6,4% do PIB nacional, movimentarem R$ 550 bilhões por ano e gerarem mais de 6,4 milhões de empregos diretos e indiretos, formais e informais em todo o território brasileiro.
O Festuris - Feira Internacional de Turismo de Gramado, por exemplo, a mais de três décadas, reúne, anualmente, na Serra Gaúcha, o trade para a realização de negócios, sendo um dos grandes potencializadores no desenvolvimento turístico, econômico e social da cidade. Durante a sua 35ª edição, a mais recente, o evento chegou a trazer mais de 15 mil participantes, 2,7 mil marcas em exposição, gerou 1 mil empregos, um volume de R$ 400 milhões de negócios feitos entre os visitantes e impacta a economia do município em R$ 40 milhões. “Se olharmos para a transversalidade do setor, que alcança mais de 50 segmentos da economia, vemos a representatividade do trade e a contribuição decisiva para fazer a roda da economia girar. Soma-se a isso, a capacidade do turismo na geração de empregos e na qualidade de vida e desenvolvimento social que o mesmo oportuniza”, afirma Marta Rossi, fundadora e CEO do Festuris.
As previsões para 2024, também, são bem positivas. Espera-se que o mercado turístico esteja totalmente recuperado do cenário pandêmico até o final deste ano. Sendo assim, o bom desempenho desses setores serve como um grande apoio para a recuperação do trade.
