Meeting Festuris capacitou e emocionou participantes

Meeting Festuris

A segunda manhã de conteúdo do Meeting Festuris, no Serra Park, teve momentos de estratégias para os negócios neste novo momento para o mercado econômico, mas também, participações que emocionaram e motivaram o público.

A programação iniciou com a grande novidade no mercado turístico, a união das empresas FlyTour e BeFly. Os empresários Elói D’Avila e Marcelo Cohen abordaram sobre o recomeço das duas empresas. “As empresas não vivem e não sobreviverão se não tiverem o foco nas pessoas: colaboradores, clientes e fornecedores. E nessa crise aprendi muito. A Fly sobreviveu e imaginei em algum momento que não iria sobreviver. Não vamos parar, hoje estamos vivos e valorizando os seres humanos que estão conosco. Ninguém toca nada sem propósito, acreditem em vocês neste momento e não desistam jamais”, disse D'Avila.

Marcelo Cohen complementou que durante a pandemia foi reservado capital para aproveitarem as oportunidades e adquirirem algumas empresas. Entre elas está a Flytour, que é hoje o player do mercado no turismo. “Pegamos ela como uma das empresas mais endividadas e hoje podemos dizer que é a mais capitalizada do nosso turismo. Queremos destacar que somos parceiros dos agentes de viagens e não concorrentes. Tem muita coisa boa para acontecer através desta parceria entre Belvitur e Flytour”, adianta o empresário.

Com toda a expertise em concessões de espaços públicos, Samuel Lloyd, diretor Comercial na Urbia Parques e Estádio Mineirão, apontou que existe um novo consumidor, mais conectado e independente.A pandemia trouxe muitas transformações, mas a principal delas é redescobrirmos o Brasil. Ao invés de viajar para outros países, brasileiros começaram a visitar mais parques naturais”, pontuou Lloyd sobre uma das novas tendências do turismo.


Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur Viagens, destacou estratégias para os agentes de viagens. “O que você precisa fazer é seguir e trabalhar. Nós trouxemos essa transformação para a Agaxtur. Inovação é mexer com a cabeça das pessoas e nós fazemos isso o tempo inteiro. Tem uma coisa importantíssima que aprendemos na pandemia, cuidar das pessoas”, avaliou o empresário.


Trabalhando há 18 anos com turismo, o agente de viagens, Victor Hugo Almeida, proprietário da Agência Victor Travel, de Porto Alegre, contou que descobriu a magia e o encantamento do turismo primeiramente com a Tia Iara, uma das agências mais reconhecidas pelo destino Disney e, depois, viajando mais de 40 vezes para a Disney. “A Disney é um exemplo neste sentido e deve servir de referência para todos nós. Então sugiro que tragam essa magia também para o negócio e vida de vocês”, orientou.


E para finalizar a manhã de riquíssimos insights, Jovane Guissone, medalha de Ouro (2012) e Prata (2021) na Esgrima nos Jogos Paralímpicos, deu um show de superação cativando o público. “Eu sou do interior gaúcho, sempre tive o sonho de ir para o exército e consegui. Aos 22 anos, eu trabalhava como segurança e fui alvo de um assalto. Levei vários tiros e um deles me deixou paraplégico. Falaram que se eu não morresse ficaria na cadeira de rodas. Depois disso me encontrei na esgrima. Tive muitas dificuldades para fazer treinamentos, mas a minha dedicação me levou mais longe. Conquistei minha primeira medalha em 2011, ganhei ouro nas Paralimpíadas de Londres 2012 e em 2021 voltei a conquistar uma medalha paralímpica, desta vez a prata em Tóquio”, relatou Jovane.

Ao final da palestra, o grupo da Semearhis, startup que nasceu há um ano e tem o papel de semear a inclusão foi chamado ao palco. “O eixo que mais promove protagonismo, empreendedorismo, cultura e educação é no turismo. E graças a Deus, junto com o Festuris, tivemos a possibilidade de semear a inclusão. Estamos aqui representando 45 milhões de pessoas deficientes no Brasil, cerca de 25% da população brasileira, em um evento como Festuris, que tem essa sensibilidade de promover e ampliar um caminho sem volta quando falamos de acessibilidade. Fizemos de tudo para que o evento se tornasse ainda mais acessível, pessoas cegas, surdas, com nanismo e cadeirantes. Estamos aqui para mostrar o que é sociedade e o que é humanismo”, destacou a líder do grupo, Letícia Francisco.